Diariamente passamos por situações de conflito: seja em casa, no trabalho, na turma de amigos, no trânsito, na faculdade e pasmem, até na academia. Conflitos esses que dá vontade de voar na pessoinha, dar um mortal de lado (ditado de uma amiga). Capaz de despertar aquele “eu” que desconhecemos.
Porém, quero compartilhar uma estória que ouvi um dia:
"Havia um senhor que comprava todos os domingos o seu jornal na mesma banca. O jornaleiro vivia mal humorado. E ainda assim, ele continuava cliente da mesma banca.
Num belo domingo, esse senhor foi acompanhado de seu amigo que ficou surpreso com a forma que ele fora tratado. E iniciou então, um interrogatório:
- Você compra o jornal aqui todos os domingos?
- Sim.
- Este jornaleiro é sempre mal-educado ou é só hoje?
- Ora, este é o jeito dele, cada um é como é.
- Este cara te trata mal assim e você continua tratando-o bem, sendo sempre gentil. Por que você o trata tão bem?
- Eu tenho algumas escolhas em como reagir e escolho ser diferente. Mas o que eu não posso mesmo é deixar com que ele decida como eu devo ser ou determinar como será o meu dia."
Na verdade, nossa reação demonstra que estamos sendo controlados por ela.
Não é fácil, mas é possível:
Pedro, um dos 12 apóstolos de Jesus era bem nervosinho – foi ele quem cortou a orelha do soldado e depois negou a Jesus.
Esse mesmo Pedro escreve uma carta alguns anos depois com este conselho:
"Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor". 2° Pedro 1.5-7
Domínio próprio é a capacidade efetiva que temos de controlar nossa mente, sentimentos e desejos. Até mesmo aquelas situações que não criamos, mas que nos atingem.
Antes de deixar que algumas situações determinem como será o nosso dia, lembremo-nos de buscar o domínio próprio e então, acrescentar a perseverança, a piedade, a fraternidade, o amor...
